Resumen
Não é o tempo uma potência que arrasta tudo presente para as profundidades da consciência? Uma força que ao mesmo tempo que reúne o curso das vivências separa o ‘eu’ de suas experiências submergindo-as na in-distinção para, finalmente, sepultá-las nessa ‘obscuridade’ da consciência que é o esquecimento? Como é possível, então, a lembrança e a memória? A seguir, abordaremos a questão da possibilidade da lembrança [Erinnerung] e da memória desde a concepção husserliana do tempo como consciência da sucessão, retomando alguns pontos dos argumentos que expõe Ricoeur em A memória, a história e o esquecimento. Finalizaremos mostrando que as análises de Husserl sobre o tempo e a consciência da sucessão, além de insuficientes, derivam no que denominamos como a ‘aporia do presente estratificado’.
Título traducido de la contribución | Tempo, consciência e sucessão |
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Idioma original | Portugués |
Páginas (desde-hasta) | 93-108 |
Número de páginas | 15 |
Publicación | Limiar |
Volumen | 7 |
N.º | 14 |
DOI | |
Estado | Publicada - 03 may. 2020 |
Palabras clave
- Tempo, sucessão, impressão, retenção, antecipação.